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domingo, 5 de junho de 2016

Trilho dos Moinhos à Torre do Castelo mais Trilho da Peregrinação


Início o Trilho no Parque Natural da Senhora do Salto bem cedo para apanhar o nascer do sol a reflectir nas águas do rio Sousa. Percorro pela N319 uns 350 metros, entro à direita pelo trilho Pedestre dos Moinhos e Torre do Castelo, desço até ao memorial em honra ao Padre Joaquim Alves Correia 1886-1951, daqui tem uma paisagem panorâmica sobre o mítico Lugar Senhora do Salto, onde destaca a ponta da A41 que para mim destoa na paisagem natural que ela também merece melhor tratamento, há um esforço de reflorestação com plantas nativas do local, bem observado comecei a descer pela ingreme encosta da "Boca do Inferno" que nas suas rochas estão gravadas a história geológica “As rochas- magmáticas (granitos), sedimentares (conglomerados) e metamórficas (xistos e quartzitos)- contêm a história geológica da região que, antes da formação das várias serras que constituem o Pulmão Verde da Área Metropolitana do Porto, se encontrava submersa, como comprovam os fósseis das trilobites, animais marinhos que viveram entre os 542 e os 251 milhões de anos. A área foi posteriormente elevada, tendo sofrido dobras e deformações, o que originou o Anticlinal de Valongo, um dos geomonumentos mais importantes de Portugal.” (CMP) chegamos ao moinho hídricos que ali faziam a moagem das farinhas desta região que que já vem da era Romana como consta a história “(CMP)Posteriormente, na época da ocupação romana, a exploração de ouro deixou na região um valioso património geomineiro, nomeadamente poços, galerias, cortas (desmontes a céu aberto), mós (para moagem de minério e escoras) e escombreiras. Na proximidade das linhas de água encontram refúgio inúmeras espécies de grande relevância conservacionista, como galerias de amieiro, freixo e salgueiro, a que se juntam o carvalho alvarinho, o pilriteiro, o sanguinho e o loureiro.”CMP) Aqui avistamos aves como a Garça Real que aqui nidificam, pato bravo, Andorinha-das-rochas nesta altura do ano andam aqui a caçar pequenos insectos. Aqui observo as escarpas “Na sua sombra e nas imponentes escarpas esculpidas pelo rio Sousa, criam-se ambientes húmidos que propiciam o surgimento de plantas insectívoras, de uma variedade incrível de fetos, bem como de um exuberante tapete de musgos. Nos vales íngremes, resistem pequenos bosquetes de carvalhos, espécie outrora dominante mas que acabou por dar lugar a plantações de eucalipto e de pinheiro bravo. “ (CMP) desloco para o próximo moinhos, aqui já são dois um deles já em ruínas mas continua com a sua beleza que noutra hora funcionou de dia e noite para dar alimento a povoações vizinhas, avanço para o próximo ponto a Torre do Castelo de Aguiar de Sousa durante o percurso passo por campos agrícolas activos e bem lavrados em poucas centenas de metros chegamos a N319-2, avisto a placa sinalizadora da Rota do Românico a indicar a Torre do Castelo, a subida é um pouco acentuada mas o caminho em xisto está bem conservado e não há perigos, a Torre situa-se num monte com uma elevação do restante terreno envolvente de 75 metros, aqui a história pela segurança territorial do século XIII “O Castelo faz parte da história da Reconquista Cristã, tendo sido atacado, em 995, por Almançor.
Liderou uma Terra no processo da reorganização do território, decorrido ao longo do século XI, e um Julgado, no século XIII.
A sua implantação revela as preocupações defensivas empregues na construção, por ser de difícil acesso e rodeado de montes mais altos que lhe retiram visibilidade. Os reis asturianos deram particular atenção ao Castelo de Aguiar de Sousa, que era parte integrante da rede defensiva do território nesta época.
A torre não deveria existir no século XII, embora a construção de torres de menagem no interior das cercas muralhadas seja normal na época românica.
O Julgado de Aguiar de Sousa foi um dos mais poderosos do Entre-Douro-e-Minho, acumulando uma considerável riqueza, sendo delimitado pelos rios Ferreira e Sousa e os afluentes Eiriz e Mesio.
O território deste Julgado estendia-se desde o Porto até às proximidades de Penafiel, incluindo todas as freguesias do atual concelho de Paredes, com a exceção de Recarei, além de mais 42 freguesias dos concelhos limítrofes, conforme o atestam as Inquirições de 1220. “ Neste local avistamos a “SUL” as Serras de Castiçal à direita e das Flores à esquerda a meio rasgadas e separadas pela força do rio Sousa. Sigo a marcha pela estrada até chegar á ponte de Arco de pedra de Aguiar de Sousa para Senande desço à esquerda da ponte e pouco metros abaixo chego às margens do rio, ouço um ruído dos geradores da Barragem Hidroeléctrica que alimentada pelo rio Sousa que é armazenada no PN Senhora do Salto e vai por tuneis que atravessam a Serra até a este lado, vê-se bem o alargar do caudal das águas que quase triplicam, ando junto ao rio até chegar ao moinho abandonado que ali se encontra e uma levada que abranda as águas rápidas do rio e encaminha para dentro do moinho. Parto novamente em direcção à localidade de Senande pela estrada N319-2 cerca de 2Km até chegar ao cruzamento da igreja de Senande que está mais acima, daqui inicio outro trilho chamado Trilho da Peregrinação com uma extensão de 2,1Km, a povoação local faz esta cerimónia anual que transportam a Senhora do Salto até à capela. o trilho tem uma boa paisagem que vai entre pinheiros e eucaliptos que vai fazendo sombra que ajuda na caminhada. Chego à Capela e ao PN Senhora do Salto onde iniciei este trilho.
Álvaro Rêgo Pinto
Aguiar de Sousa 05 de Junho de 2016
Informação do Trilho: Não Sinalizado
Dificuldade: Moderado
Equipamento GPS: Garmin eTrex20
Companheiros: Álvaro Rêgo Pinto

Detalhes do trilho para o GPS:






























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