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sábado, 25 de julho de 2015

Rota dos Túneis |=| La Fregeneda - Barca D´Alva


O percurso tem início na Estação Ferroviária de La Fregeneda com sentido a Estação Barca D´Alva. Esta linha Internacional Barca D´Alva a La Fregeneda foi inaugurada em 09 de Dezembro de 1887, passou noutra altura os comboios do Porto para Paris. Esta linha tem uma notável obra de engenharia da época, na sua extensão de 17Km com um desnível de 300m foram construídas 20 túneis e construídas 13 pontes metálicas. Este troço foi encerrado em 01 de Janeiro de 1985, e assim ficou esquecida este belo troço. Para alguns aventureiros nunca deixam que caia mesmo no esquecimento.
Iniciamos o percurso pelos carris enferrujados mas as travessas de madeira estão bem marcadas do pisar dos aventureiros que nela teimam não deixar morrer.
Poucos metros percorridos, entramos no 1º túnel que engana na sua extensão e houve dúvidas sobre a verdadeira extensão aproximada de 2000m, caminhamos pela luzes das lanternas que rasgava a escuridão e nos guiava em direcção à luz no final do túnel, à saída vemos a Vegetação começa a tomar conta da linha e nas laterais penhascos que por poucos metros esconde o grande Vale que começa por aparecer e no seu fundo a ribeira de Morgaez, que corre direcção ao vale do rio Águeda. Continuamos e chegamos ao 2º túnel este pequeno em relação aos restantes com uma extensão de 100 metros e contiamos com as paisagens deste magnifico vale, o calor apertava e a temperatura ambiente rondava os 28º, avistávamos o 3º túnel (Túnel dos Morcegos) que a aproximação já nos fazia prever o porquê chamam “Túnel dos Morcegos” o cheiro do Guano, (nome dado às fezes das aves e morcegos quando estas se acumulam). ao entrar no túnel a escuridão toma conta e sentimos movimentos à tangente às nossas cabeças que ligamos as lanternas e focamos os milhares de morcegos que ali habitam, o cheiro estranho, rápido entranha-se e habituámos a ele. Mais obcecados nos morcegos e dá-mos umas flashadas para captar o momento e sempre sobre um estranho e fofo Guano, mais uns metros saímos do túnel e caminhamos sobre o Sol abrasador, avistamos a 1ª ponte que tem por nome “Puente Morgado” que percorremos sobre a viga de ferro que nos testa já o nosso respeito, logo ultrapassado seguimos a linha e no lado esquerdo avistamos o rio Águeda a serpentear o vale que separa Portugal e Espanha no outro lado vemos o nosso querido País. Caminhados uns quilómetros chegamos ao 4º túnel pequeno extensão que segue logo o 5º túnel, este a meio avista-se logo a 2ª ponte que tem por nome “Puente de Pollo Rubio” esta manda mais respeito e é a mais emblemática da Rota dos Túneis, aqui a vertigens tomaram um pouco de mim, mas a paisagem ao fundo e nosso lado dá coragem para a travessia tranquila. O tempo estava cada vez mais calor e a água tornava-se já racionada para dar até ao fim da rota, chegamos ao 6º túnel que ao passa-lo avistamos a 3ª ponte com o nome “Pollo Valente” que é a parte mais complicada da rota, a ponte em curva e os seus 45 metros de extensão e os 20 metros de altura e caminhada sobre os 30cm largo que oscilamos com braço com o corrimão e a meio devido à sua curva é separada uns 50cm para o vale ao fundo, a meio da ponte a lanterna que levava solta-se da mochila e só a ouço a bater na viga e ao fundo nos pedregulhos e continua-se o caminho até terra firme, aqui efectuamos uma paragem para reforçar as energias e matar a sede, já como dito, água racionada. Após a do reforço metemos a caminho passagem por alguns túneis de pequena extensão mas não tira a sua beleza, pois são os abrigos de andorinhas e outras aves que lá habitam. Caminhamos e sempre com a vista sobre o rio Águeda que começa a ter mais caudal, indica a aproximação ao rio Douro e do nosso ponto de chegada. Chegada ao 12º túnel, são uma boa ajuda para nos refrescar do imenso calor que fazia sentir a água já era tão quente que parecia chã, passados uns metros a maior ponte da rota com o nome “Arroyo del Lugar” com os 300 metros de comprimento e 60 metros de altura, a sua travessia também ela efectuada pela viga lateral que representa mais solides. Pés a caminho e com a passagem de mais uns túneis, passamos a ponte com o nome “Los Pollos” esta de curta distância e fácil travessia pelo passadiço lateral direito. Continuamos a caminhada pelas pedras soltas da linha que já me dificultava o andar com o acumular do calor e a pouca água que me originava exaustão muscular, sempre com a mesma cadência lá seguimos que falta uns 3Km para Barca D´Alva, chegamos à última ponte do território Espanhol a ponte “Las Almas” daqui já se avista a ponte Internacional sobre o rio Águeda, mais à frente o 19º túnel que mal saímos dele em poucos metros entramos logo no 20 º túnel que alguns metros de extensão à saída já se vê a ponte que une os dois países esta em bom estado de conservação. Efectuamos uma paragem para esticar as pernas no território nacional e observar a foz do rio Águeda com o Douro, aqui a paisagem mudou muito não é tão agreste e sim mais verdejante das vinhas e das amendoeiras. Repostas as energias posemos a caminho e estamos a uma distância de 420 metros da Estação de Barca D´Alva. Chegamos ao nosso destino, sentamos na esplanada e matamos a sede com bebidas refrescantes.
O meu obrigado a todos pela aventura e boa companhia, que foi uma bom laço de para o nosso conhecimento.
Participantes: Augusto Oliveira; Esmeralda Melo; David Araújo Gomes; Miguel Moreira; Ana Sousa; Álvaro Pinto; Cátia Pinto; Fábio Pinto e Carla Dias.

Barca D´Alva 26 Julho de 2015
















































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