Next Stage for Hiking Mountain...

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Trilho Entre Rios Ferreira e Sousa [Valongo – P.N. Salto – Sobreira]



Trilho de dificuldade moderada, tendo mais exigência pela distância de 27Km e na subida acentuada à Serra de Pias.
Esta vez programei um trilho que há muito queria trilha-lo, já conhecia vários pontos de referência, Pontos de passagem com interesse e a Geometria do terreno, logo coloquei em prática esta ambição.
Aventura teve início na Estação de Comboios de Recarei-Sobreira pela manhã cedo, a partida de comboio foi às 08:24H em direcção à Estação de Valongo, durante a viagem entre estações o revisor da CP achou estranho nós termos dois bilhetes cada que a máquina automática nos tinha dado e que ambos (4 bilhetes) não estavam válidos, sorte a nossa que pedimos recibo que constava a hora e o nosso destino, o revisor logo viu que houve alguma anomalia na impressão dos bilhetes, tudo acabou bem e tínhamos chegado ao destino. Iniciamos aqui a jornada a pé com as mochilas às costas, percorremos um pouco pela estrada até chegar ao Parque da Cidade de Valongo, aqui trilhamos pelo corredor ecológico Valongo Área de Paisagem Protegida Local/Parque Paleozóico, o dia estava óptimo e boa temperatura e por mais de 3km percorremos este corredor até à Aldeia de Couce De origens remotas, este pequeno povoado fica localizado mesmo no coração das Serras de Santa Justa e Pias, na margem direita do rio Ferreira, onde passamos pelo Fojo [“O que é um FOJO? Os fojos de Valongo constituem testemunhos da exploração mineira romana, activa nas Serras de Santa Justa e Pias entre os séculos I a.C. e III d.C. O interesse dos romanos recaía no ouro, o qual surgia associado aos filões de quartzo. Ou seja, para obter o metal valioso, necessitavam de desmontar o filão, procedendo depois a um processo de lavaria, de modo a separar o ouro. Como os filões têm normalmente a forma alongada, sendo estreitos e alguns relativamente profundos, do seu desmonte resultaram aberturas no solo com essa configuração. Aessas aberturas dá-se o nome de fojos. Além dos fojos, encontram-se nas Serras estruturas complementares, tais como minas e respiros (poços verticais, normalmente de secção quadrangular, com cerca de um metro de largura).”] (informação tirada da Valongo ambiental).
Na passagem na Aldeia reabastecemos os cantis de águas das fontes que escorrem entre as pedras, poucos metros à frente passamos o Rio Ferreira que fica no vale Entre as Serras da Santa Justa e Serra de Pias, caminhamos pela margem do rio Ferreira que privilegie desta área verde que nos refresca, nesta zona vê-se os maciços Rochedos de cristas quartzíticas que o rio rompeu nestes longos milhares de anos. Aos 7,5km começa a subida junto ao rio à cota de 50m até ao topo da Serra de Pias elevação com 385 metros de altitude e 273 metros de proeminência topográfica, aqui o caminho è de inclinação íngreme sobre os rochedos que tem vários pontos panorâmicos para ver o vale e a cidade de Valongo, aqui a progressão é lenta e cansativa que durante 2km são os mais difíceis, após é a subir mas é por estradões florestais até ao Marco Geodésico. Chegada ao ponto temos uma vista panorâmica sobre a Cidade do Matosinhos, Porto; Gaia e no horizonte o mar que se vê bem a olho nu os Navios a chegar ao Porto Leixões, a (NE) Vemos o nosso destino Final a Vila de Sobreira, avistamos o ponto referência a igreja velha de Sobreira que em azimute se encontra a 6.7Km,aqui acerto a agulha da bússola para (SE), próxima paragem Parque Natural da Sra. do Salto mas até lá chegar caminhamos que cota máxima da serra pelos estradões de pedra solta e regos criados pelas chuvas e pelas motas, Jipes por lá passam, percorridos uns 3,5km sobre o Sol abrasador que nos marcava a pele, começamos a descida da serra até à estrada N319 que caminhamos uns metros até chegada ao Parque Natural da Sra. do Salto aqui refrescamos a boca na Tasca da Nossa Senhora do Salto umas minis pretas que até estalam ao passar na gargantas secas, lá descansamos e falamos um pouco sobre o P.N Sra. do Salto[“Senhora do Salto é um parque natural regional de grande beleza, classificado como Sítio de Importância Comunitária da rede de áreas protegidas da União Europeia (Natura 2000).
Sobre o Parque da Senhora do Salto:
As rochas- magmáticas (granitos), sedimentares (conglomerados) e metamórficas (xistos e quartzitos)- contêm a história geológica da região que, antes da formação das várias serras que constituem o Pulmão Verde da Área Metropolitana do Porto, se encontrava submersa, como comprovam os fósseis das trilobites, animais marinhos que viveram entre os 542 e os 251 milhões de anos. A área foi posteriormente elevada, tendo sofrido dobras e deformações, o que originou o Anticlinal de Valongo, um dos geomonumentos mais importantes de Portugal.
Posteriormente, na época da ocupação romana, a exploração de ouro deixou na região um valioso património geomineiro, nomeadamente poços, galerias, cortas (desmontes a céu aberto), mós (para moagem de minério e escoras) e escombreiras. Na proximidade das linhas de água encontram refúgio inúmeras espécies de grande relevância conservacionista, como galerias de amieiro, freixo e salgueiro, a que se juntam o carvalho alvarinho, o pilriteiro, o sanguinho e o loureiro.
Na sua sombra e nas imponentes escarpas esculpidas pelo rio Sousa, criam-se ambientes húmidos que propiciam o surgimento de plantas insetívoras, de uma variedade incrível de fetos, bem como de um exuberante tapete de musgos. Nos vales íngremes, resistem pequenos bosquetes de carvalhos, espécie outrora dominante mas que acabou por dar lugar a plantações de eucalipto e de pinheiro bravo.
Nas áreas mais elevadas, há uma formidável cobertura vegetal de urzes, giestas, tojos e carqueja. Estes habitats suportam uma enorme diversidade de espécies animais, algumas das quais exclusivas da Península Ibérica, comoboga, bordalo, ruivaco, salamandra lusitânica, rã-de-focinho-pontiagudo, tritão-de-ventre-laranja, lagarto de água, etc.”] Fonte: C.M. Paredes.
Arrancamos em direcção à ermida [“Séc. 17 - provável construção da capela, uma vez que surge referida no Catálogo dos Bispos do Porto, publicado em 1742, mas com informação compilada no final do séc. 17; 1723 - provável construção da capela primitiva, conforme data na pilastra do arco triunfal; 1747 - no Dicionário Geográfico, é referido que junto ao Rio Sousa, num bosque, se situa a Ermida de Nossa Senhora do Salto, com festa no dia da Ascensão de Cristo; a imagem é considerada milagrosa, tendo aparecido numa gruta junto ao rio; junto à capela, uma fonte; 1758, 06 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco João da Silva, é referido a Capela de Nossa Senhora do Salto, a que ocorrem muitos romeiros; séc. 19 - provável ampliação da capela e construção do anexo; séc. 20, década 80 - colocação do painel de azulejos sobre o portal e provável reforma da cobertura e remate da capela.”]tudo bem mudado na descrição de 1723 que era um o Bosques, hoje em dia tudo indica que volte a ser, mas até lá plantamos as árvores que ali pertencem. Voltamos ao caminho pela margem esquerda do Rio Sousa até ao Fluente da Ribeira de Santa Comba, aqui paramos para o reforço, sentamos e comemos e bebemos á sombra do pinhal junto ao ribeiro, conversamos de pernas esticadas da aventura que estávamos presenciar o nosso tempo é controlado pelo horário biológico e solar fresquinhos e prontos para mais uns quilómetros, travessamos o ribeiro mais frente uns metros voltamos a travessa-lo neste ponto foi mesmo de botas á água para fazer a travessia que bem nos soube. Subimos um pouco a serra em direcção à aldeia de Alvre aqui trilhamos por antigos caminhos de xisto que tem moldes das rodas dos carros de bois, a bússola indicava a nossa direcção (NE) estávamos cerca de 3,7km nosso destino final, atravessamos pelos caminhos a aldeia em direcção à Serra de Casconha entramos pelos trilhos até ao topo dessa serra que tem por nome Alto da Plaina, daqui já se vê o ponto chegada. Descemos pelo caminho Florestal até à zona de campos de cultivo das Agras, aqui caminhamos pelo caminho em direcção á “ponte das alminhas de Casconha” e faltava último quilómetro a percorrer, chegada á alameda cansados mas alegres e com um excelente dia bem passado em contacto com a Natureza, aqui mais relaxados observamos as Serras percorridas no horizonte de primavera por onde passamos por animais, belas flores que nos faz aliviar o cansaço desta aventura.
Realizada em segunda-feira 25 de Abril 2016
Informação do Trilho: Não Sinalizado
Dificuldade: Moderado
Equipamento GPS : Garmin eTrex20
Companheiros: Álvaro Rego Pinto; David Araújo Gomes
Detalhes do trilho para o GPS.
WIKILOC: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=13220142






























domingo, 22 de maio de 2016

Trilho-Pedorido-Minas Pejão-Gaído



inicia na Freguesia de Pedorido junto ao afluente do rio Arda na margem esquerda do rio Douro, um local agradável para descansar depois deste trilho na praia fluvial de Choupal das Concas “Espaço amplo e agradável, propício a convívios em família. Vindo de Arouca, o rio Arda termina aqui o seu percurso, desaguando no Douro. Abrigado pelas copas dos choupos que deram o nome ao local, um pequeno areal na margem do Douro convida a banhos de sol. Local propício para a prática de desportos náuticos e pesca desportiva.” (Fonte web cm-castelo-paiva.pt). Pés a caminho, caminho junto á margem do rio Douro em direcção às minas de Pejão, aqui a locomoção é bastante agradável em asfalto e de acesso restrito a automóveis, dá para desfruir a paisagem do rio e as serras na outra margem e os barcos recreios que sobem e descem o rio nos seus passeios turísticos, percorrido uns 1,5Km chegamos ao Monumento ao Mineiro “A história do Couto Mineiro do Pejão começa em 1859. As concessões mais antigas datam de 1884, data a partir da qual se iniciaram os trabalhos de prospecção, pesquisa e consequente exploração subterrânea. Entre 1908/1917, as minas foram exploradas pela Companhia Portuguesa de Carvão e pela Anglo-Portuguesa Colliers, Lda. No entanto, em 1917 foi fundada a Empresa Carbonífera do Douro, Lda, a qual passou a explorar aquela concessão. “Fonte CM C.Paiva” e no outro lado o Poço de Germunde II (PG II) onde o trabalho era feito a 400 metros de profundidade, com temperaturas que atingiam os 36ª e 98% de humidade. As Minas do Pejão foram exploradas entre os anos 1886 e 1994. Tiradas umas fotos do local continuo pela estrada N222 e passo por cima da ponte da Variante N222, já na povoação de Póvoa, viro à esquerda e o alcatrão acaba e caminho em terra batida, como eu gosto, uns metros à frente um antigo complexo administrativo das antigas extrações minérias, aqui no alto ficamos por cima do Poço de Germunde II, um local panorâmico sobre o Douro vemos as cidades de Gaia e Porto. Arranco dali e sigo em direcção “Este” uma subida pouco acentuada até aos 180 metros, daqui vemos a freguesia de Pedorido o Douro, e na outra margem frente as “minhas serras” de “Oeste” para “Este” Serra de Santa Justa; Serra de Pias; Serra de Castiçal; Serra das Flores; Serra Santa Iria que sobreponha as Banjas e a maior delas Serra da Boneca que no seu sopé da serra as povoações de Rio Mau e Sebolido. Tiradas as fotos panorâmicas sigo em direcção “Sul”, até chegar à Pista de aeromodelismo do Clube Aeromodelismo do Norte, daqui até à aldeia de Gaído é percorrida pela estrada M1121 uns 2,5km, neste percorrer avistamos o Monte de S. Domingos com sua elevação de quase de 500 metros oriento-me por este ponto de referência, chego à aldeia de Gaído e aqui descanso um pouco e refresco-me e encho o cantil na fonte de água fresca, travesso a aldeia sem ver ninguém, mas há moradores, nas ruas estreitas ouço uma cerimónia religiosa da televisão ou rádio, o caminho de paralelos depressa acaba e começa caminho florestal pela meio do Eucaliptal, paro e preparo para o que vou caminhar uma subida com uma inclinação bastante razoável, no meu GPS marca uns 35 graus e toca a subir dos 137 metros até aos 259 metros, com uma cadência mais lenta chego ao topo desta serra, a paisagem verdejante e de pano de fundo a Serra da Boneca e ao meu lado “Este” o Monte de S. Domingos como a subida a descida também foi bastante acentuada mas desta vez dos 259 metros para os 17 metros, sim são mesmo (17 metros) já para junto do rio Arda, aqui a zona é bastante agradável e sombria devido às árvores e acácias que me refresca, caminho calmamente junto à sua margem esquerda e vou bebendo. Vou tirando umas fotos aos patos selvagem que ali se escondem sobre a florestação pantanosa do leito, “Noroeste” o rio Arda vai alargando quanto mais chego ao seu afluente, caminhados uns 2,5km chego às pontes de Pedorido e ao ponto onde iniciei o trilho. Um trilho bonito de se realizar na primavera como foi o meu caso.
Realizada em quinta-feira 26 de Maio 2016
Informação do Trilho: Não Sinalizado
Dificuldade: Moderado
Equipamento GPS: Garmin eTrex20
Companheiros: Álvaro Rêgo Pinto
Detalhes do Trilho para o GPS